José Saramago
Sinopse I:
«…Não me sinto a vontade para
opinar sobre este trabalho literário de Saramago, pois não se trata aqui de um
livro qualquer, mas de uma grande obra, que cruza ficção com a
História, narrando a construção do Convento de Mafra (hoje Palácio
Nacional de Mafra), em resultado da promessa que o Rei D. João V fez para
conseguir ter seu primeiro herdeiro.
Passa-se no início do século XVIII
e o autor aproveita para fazer uma crítica à sociedade, mostrando com ironia e
sarcasmo à abundância do rei e dos nobres em oposição à extrema
pobreza do povo. Também A Igreja é fortemente criticada, tanto na
figura de seus representantes sem escrúpulos, como na forma da inquisição
exercer seu poder.
E Saramago ainda nos conta muita
mais, fazendo várias referencias ao Brasil, mostrando como o ouro retirado
daqui fazia de Portugal um país muito rico, que esbanjava o dinheiro fácil
(como, aliás, acontece até hoje com nossas riquezas).
Foi um livro difícil de ler, pois tive que prestar muita atenção em cada frase, senão não conseguia entender o seu significado. Também porque não tem diálogos, ou melhor, eles existem, mais não na forma normal deles. Então li devagar, tentando entender o que o autor queria mostrar. Apesar desta dificuldade, foi um livro que valeu a pena, mas comparo ele a "Cem anos de Solidão", pois são livros que falam muito mais do que conseguimos entender numa primeira leitura.
Quando acabei fui pesquisar na internet se Saramago era comunista, pois nesta obra ele deixa bem claro suas convenções (pelo menos foi a sensação que sentia a cada página) e se ele já havia me conquistado com seu “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, passei a admirá-lo ainda mais. …»
Sinopse II:
Nesta obra, Saramago retrata a personalidade do rei D. João V e narra também a vida de vários operários anónimos que contribuíram na quixotesca construção do Convento de Mafra.
Entre esses operários estava também Baltasar, e o romance
foca, entre outras coisas, o seu grande amor por Blimunda, mulher dotada do
estranho poder de ver o interior das pessoas.
Os dois conhecem um padre,
Bartolomeu de Gusmão, que entrou na história como pioneiro da aviação.
O trio
inicia a construção de um aparelho voador, a Passarola, que sobe em direcção ao
Sol, sendo que este atrai as vontades, que estão presas dentro da Passarola. Blimunda, ao ver o interior das pessoas, recolhe as suas vontades, descritas
pelo autor como nuvens abertas ou nuvens fechadas. –
Fonte http://pt.wikipedia.org
Livro em PDF:
http://docs.paginas.sapo.pt/saramago/Memorial_do_Convento.pdf
http://docs.paginas.sapo.pt/saramago/Memorial_do_Convento.pdf
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